domingo, 30 de novembro de 2008

Época de magia.


E novamente é Natal! Há um clima de alvoroço no ar e consigo vislumbrar o desespero das compras de última hora, do embrulhar dos presentes e o arrumar da casa para a tão formal e compromissada ceia de Natal. Apesar de termos vivenciado esta cena por incontáveis vezes, um misto de prazer e hábito impera nesta época do ano tão cheia de magia, de sentimentos nobres que podem e devem ser explorados mais profundamente, através de atitude solidárias e de partilha. Para isso, devemos primar por uma organização em termos de planejamento para que não deixemos que este momento passe sem que tenhamos tempo de exercitar a real essência do Natal. Para começo de conversa, procuremos fazer uma lista de todas as pessoas a quem pretendemos presentear acompanhada das sugestões que se coadunam com a personalidade de cada uma. Embora a tradição precise ser preservada - temos este compromisso - os tempos são outros, reduzindo, significativamente, o número de pessoas constantes desta relação. Os netos hoje são prioridade e recebem o tão esperado presente no lugar dos pais que, por sua vez, se contentam em ver a felicidade dos filhotes. Por outro lado, há presentes para todos os gostos e todos os preços, facilitando assim, a adequação do seu Natal à condição da sua bolsa. Os presentes "curinga" são os preferidos e fáceis de encontrar, a exemplo do porta-retratos, lápis, etc. Particularmente os "curinga" não se constituem no meu interesse. Na minha opinião o presente não só deve como tem que ter a "cara" do presenteado e o valor não precisa extrapolar o seu planejamento. Vinhos e chocolates têm lugar garantido no gosto esmerado de quem os recebe. Lembro-me de ter vivenciado alguns Natais nos quais era adotado como presente um queijo do reino. Saudosos tempos. Lembremo-nos dos bazares beneficentes muito aflorados nesta época do ano e onde se tem a chance de comprar um presente mais sofisticado e, também, da internet, recurso muito utilizado nos dias atuais pela praticidade que oferece. Enfim, o planejamento e a organização decidem sobre como atravessaremos os festejos natalinos. Só depende de nós!


Lygia Prudente

6 comentários:

Daniel Savio disse...

Um texto bem interessante para se tratar do natal...

Por incrivel que pareça, eu gosto do natal de uma forma mais simples, sem o presentes materiais, mas com a companhia dos amigos.

E as novidades Lygia, tudo tranquilo contigo?

Fiquem com Deus, você e o Armando.
Um abraço.

Vivian disse...

...você me fez um lembrete
e sugestão muito interessantes,
quanto aos bazares beneficentes
desta época, nos ajudando a elaborar lembrancinhas, e tbm ao mesmo tempo ajudar ao próximo.

obrigada por isso, Lygia!

que lindo aqui...

bj

muahhhhh

tesco disse...

Conheço a tradição de ceia de natal pelos filmes americanos e ingleses, lá em casa não tinha nada de formal. Ceia especial tivemos duas ou três vezes, já em Aracaju. Também, tive uma época de troca de presentes lá pelos idos da adolescência. Hoje meus prresentes são distribuídos ao longo do ano. Então, sempre estive fora da tradicional correria do natal.
Mas, por falar em presentes, o "sortesco' já se iniciou lá no blogue. inscreva-se, e se for a sorteada, poderá presentear algum desafeto. Risos. _ Beijos.

lpzinho disse...

Outra vez passando por aqui e mais um texto mto bacana!
Pessoalmente sempre me programo bem antes com relação à datas por ser publicitário e viver com o calendário adiantado, pensando em eventos e projetos. O reflexo na compra de presentes e planejamento das festas aparece sempre na tranquilidade dos meus dias ehehhe em comparação com as cenas absurdas do povo se matando nas ruas de maior comércio e shoppings pelo verde-e-amarelo afora.
E, sobre presentes... tenho uma máxima pessoal. Acredito que dar um presente, é fazer um carinho, lembrar, brindar aqueles que gostamos. Dai que eu procuro pensar em algo, simples ou não mas que me satisfaça ao dar... e não pensando se a pessoa vai gostar ou usar. Parto do pressuposto que se a pessoa não gostar, o coração dela não estava preparado pra isso! =)
Parabéns pelo blog!

André Setaro disse...

Cara Lygia,

Você disse muito bem: "A percepção de ter o cinema como um meio de crescimento cognitivo e cultural ficou fora de moda." Acompanho os filmes desde os anos 50 e nunca vi, em décadas, uma apatia, um desinteresse, e uma ausência de emoção e atenção tão gritantes diante da obra cinematográfica. O cinéfilo de ontem virou um mero consumidor de filmes atualmente. E mesmo nas chamadas salas alternativas, o que se percebe mais é um desejo de exibição do que, propriamente, de fruição. Longe estão os tempos em que se respeitava o filme projetado. Se havia, nas salas 'poeiras' da Baixa dos Sapateiros, alguma gritaria, esta era em função da interação espectador/filme, a exemplo dos gritos quando a cavalaria chegava para salvar os heróis, a torcida que se estabelecia com o barulho das cadeiras de madeira, etc. Nos cinemas de primeira, o silêncio era cortado por uma piada espirituosa e interessante. As pessoas parecem que perderam o senso de humor e o que se assiste é a ascensão, a passos geométricas, da mediocridade e da imbelidade ululantes. Grato pelo comentário em meu blog.

PROFESSORA ELISABETE MORAES disse...

Na minha casa sempre foi tudo tão simples, mas tão bonito.Todos reunidos: papai, mamãe, meus irmãos... Pôxa!!! Não sei como será esse ano, Lygia, sem a minha mamãe que está no céu há apenas dois meses. Sinceramente não sei como será a nossa ceia esse ano e isso está me deixando um pouco triste, pois a saudade dói demais no meu coração.
Beijo, Lygia.