domingo, 9 de agosto de 2009

Sejam Felizes Para Sempre!


Ainda consigo me emocionar em uma cerimônia de casamento.O romantismo do momento avoca os mais profundos sentimentos que, naturalmente, nos leva a um passeio pelos caminhos que já trilhamos no que se refere às nossas relações de convivência, de paixão, de amor. As músicas cantadas nessas ocasiões são sublimes e ajudam a criar o clima de leveza e suavidade que emolduram os sonhos. O branco, cor predominante nas cerimônias religiosas, transmite paz e sofisticação. Particularmente, o casamento do meu amigo de batalhas, Rodrigo, que testemunhei no último sábado, primou pela elegância, requinte e sofisticação. Tudo de muito bom gosto, no critério da simplicidade dos seus protagonistas, sem os exageros do strass nem paetês. Elegante como ele, e, agora percebo, como ela também. Estavam lindos e se notava o brilho e a intenção que havia no olhar de ambos: viverem juntinhos para sempre. Lotavam a Igreja São Pedro e São Paulo (Aracaju/SE/BR) a família e os amigos que, ao receberem o cortejo, transpareciam a alegria pela oportunidade de testemunharem um marco decisivo e tão importante na vida de pessoas queridas. Depois dos padrinhos, o noivo, lindíssimo e muito contrito, conduzido pela mãe (que agora a reconheço da minha época de estudante, acho que do Atheneu ), orgulhosa do papel cumprido e, com certeza, ansiosa pelo novo momento que a família viveria a partir de então. Finalmente, no delicado tapete branco contornado por pedestais de vidro ornados com buquês de flores brancas, ao som da Ave-Maria, surge Juciara, “segurando-se” no braço do pai e admirada por todos, num momento único na vida de uma mulher. Na minha concepção, as mulheres são sempre mais corajosas, acreditam na certeza da felicidade, ousam sempre e surpreendem também, pelo poder oculto que as caracterizam e impulsionam. Isso extravasa em momentos como este e permite uma segurança e firmeza nos passos pela nave do templo, amenizando o infindável caminho a ser trilhado até o altar, onde a esperava Rodrigo. A emoção contamina os presentes. O “são agora marido e mulher”, encerra a cerimônia e abre a cortina de uma vida a dois, para a qual desejamos toda a felicidade que buscarem juntos. Isso: que buscarem, porque a convivência é o resultado de muito companheirismo, cumplicidade, tolerância, paciência, carinho e amor. Tenho certeza que estão prontos! Sejam felizes Rodrigo e Juciara! Que as cerimônias do casamento religioso sejam perpetuadas porque embalam os sonhos e revivem momentos marcantes da nossa vida.
Lygia Prudente